terça-feira, 10 de julho de 2012

...PENSANDO A COVARDIA.

O TEXTO QUE SE SEGUE FOI UM ACHADO ALEATÓRIO DA INTERNET. PELO QUE PUDE AVALIAR SUA FONTE É DE ORIGEM RELIGIOSA CONSERVADORA, O QUE O TORNA TENDENCIOSO. MESMO ASSIM É UM MATERIAL CORAJOSO, INTELIGENTE E QUESTIONADOR. MENCIONA DE FORMA BEM ELABORADA ASPECTOS QUE TEM A VER COM A MENSAGEM DESTE BLOG. O FATO QUE ELE ABORDA É UM POUCO ANTIGO MAS VALE APENA. LEIAM.

CAPITÃO COVARDE: EIS O NOSSO ADMIRÁVEL MUNDO NOVO 'SEXUALMENTE EMANCIPADO'.
ESCRITO POR HILLARY WHITE | 25 JANEIRO 2012 
Muitos países estavam representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está envenenada e morrendo.

Que tipo de homem foge, sob o manto da escuridão, de seu navio que está afundando, deixando aproximadamente 4.200 passageiros e tripulação para se virarem sozinhos? Que tipo de homens empurra violentamente mulheres idosas, menininhas e jovens mães para entrar primeiro nos botes salva-vidas? Ora, ora, os homens modernos, os homens sexualmente emancipados que foram criados conforme as doutrinas do feminismo e de nossos costumes “modernos”.
O que significa uma expressão como “mulheres e crianças primeiro” para homens modernos que foram ensinados a vida inteira que as mulheres nada mais são do que brinquedos sexuais e que as crianças nada mais são do que uma carga descartável?
Os detalhes do tombamento do Costa Concordia, um dos maiores navios cruzeiros que navegam pelo Mediterrâneo, chegaram à imprensa de língua inglesa uma semana mais tarde e todo mundo agora conhece a conversa de telefone gravada na qual o capitão da guarda costeira, Gregorio De Falco, ordena furiosamente que o capitão do navio, Francesco Schettino, volte a seu navio. Schettino respondeu mentindo repetidamente, enquanto estava tentando fugir num bote salva-vidas.
Os passageiros foram abandonados para se resgatarem sozinhos, ajudados por artistas contratados e poucos membros da tripulação. Uma mulher disse: “Havia homens grandalhões, membros da tripulação, empurrando todos nós para entrarem nos botes salva-vidas”. Outra passageira, uma avó, disse: “Eu estava ao lado dos botes salva-vidas, e homens grandalhões estavam me acertando e empurrando as meninas com brutalidade”.
Nos primeiros dias depois que o Costa Concordia tombou na água rasa a quase 300 metros da praia, toda a Itália foi pega em vergonha com as reportagens sobre a conduta de Schettino. Ele foi preso depois que chegou à praia e acusado de homicídio involuntário e abandono de seu navio. Ele foi apanhado tentando entrar num táxi, tendo, pelo que foi relatado, pedido ao taxista: “Tire-me daqui o mais rápido possível”.
Apelidado de “Capitão Covarde”, Schettino se tornou o centro da fúria nacional para os italianos que já estão fartos do estereótipo — que com demasiada frequência é acurado — dos homens italianos como permanentes adolescentes vaidosos, preguiçosos, irresponsáveis, egoístas e inconfiáveis.
Mas o problema não está limitado à Itália. A propósito, na mesma semana do caso do navio o grande apologeta católico americano Michael Voris estava fazendo uma série de vídeos sobre a feminilização dos homens e o efeito do feminismo na Igreja Católica e no mundo em geral, um assunto que poucos na Igreja Católica ousam puxar.
Num vídeo, Voris mencionou o tipo de homem que é aprovado pelos meios de comunicação controlados pelas feministas: fraco, burro e inútil, que precisa ser governado por mulheres fortes, modernas e inteligentes. Nos 50 anos passados, a Igreja Católica vem seguindo o mundo ao adotar o modelo feminista. Esse ideal, diz Voris, expulsou os homens fortes da Igreja e da vida familiar, empurrando-os para encontrar um canal para sua masculinidade em caminhos prejudiciais como a criminalidade e o tratamento das mulheres como meros objetos.
Depois de assistir ao vídeo, enviei um email a Michael perguntando se ele havia se lembrado de falar sobre o outro lado do feminismo: o ódio feminista aos homens e sua atitude de difamar e demonizar a força dos homens. De acordo com as doutrinas da ideologia feminista, os homens fortes são violentos, malignos e apavorantes. Em vez de heróis protegendo mulheres e crianças, o feminismo retrata homens fortes como monstros brutais, surradores de esposas e estupradores de crianças.
O desastre do Costa Concordia trouxe ao centro das atenções os efeitos que o feminismo, e sua filha prostituta, a Revolução Sexual, tiveram nos homens. O feminismo matou a prioridade cultural dos homens protegendo e se responsabilizando pelas mulheres. Num vídeo, Michael Voris falou da “jornada do herói”, o modelo original da cultura ocidental do rapaz que deixa o lar, enfrenta e vence adversidades e se torna um homem com capacidade de proteger uma família. Mas nossa cultura inspirada pelo feminismo, juntando forças com o materialismo consumista que mata a alma, jogou esses conceitos na lata de lixo.
Ao dizer às mulheres que elas não precisam dos homens e ao demonizar o valor da masculinidade, o feminismo ao mesmo tempo diz aos homens que eles nunca precisam crescer. Se o feminismo disse às mulheres que elas podem sair por aí dormindo com qualquer um “como se fossem homens”, devemos nos lembrar de que isso significa que os homens podem, em retribuição, fazer a mesma coisa. Em vez de insistirem em que os homens cresçam, se casem com uma mulher e protejam e cuidem de seus filhos, o feminismo oferece aos homens as mulheres como brinquedos e ao mesmo tempo oferece às mulheres a pílula anticoncepcional, aborto e tribunais para resolver questões de pensão alimentícia como plano B. O feminismo define “igualdade” como homens e mulheres competindo igualmente no mercado de trabalho e usando um ao outro igualmente como objetos.
Algum tempo atrás li um site interessante, embora profundamente assustador, que afirmava dar apoio aos homens contra o mundo feminista. Num artigo, os homens claramente irados apontavam para o injusto padrão duplo nas leis relativas à família. O sistema legal, agora preso firmemente nas garras das feministas, mantem os homens financeiramente responsáveis pelos filhos que eles geram quando se separam da mãe. Mas o artigo apontou, com suficiente lógica, que ao mesmo tempo o feminismo exige que a contracepção e o aborto sejam disponibilizados gratuitamente. Por que então, se as mulheres têm agora a liberdade de usar os homens como objetos sexuais, um homem deveria em algum momento ser responsabilizado pela paternidade? Por que os homens deveriam ser rotineiramente arruinados por ações legais de pensão alimentícia quando o aborto é legal e muito mais barato e fácil de conseguir?
Realmente, por quê? O feminismo, pelo fato de que é essencialmente desonesto, pueril e age só em causa própria, nunca confessará francamente as conclusões lógicas de suas suposições.
Recentemente, os papas escreveram contra o tipo de feminismo que promove o aborto e a contracepção e ao mesmo tempo cria uma divisão de hostilidade entre homens e mulheres. A promiscuidade geral, a contracepção, o aborto legal, o divórcio fácil, junto com uma cultura que adora a juventude e é loucamente materialista, disseram eles, criaram uma sociedade individualista de consumidores isolados para os quais todos os relacionamentos rotineiramente terminam em abandono. Uma vasta catástrofe cultural que deixa os filhos sem pais, diz às mulheres que elas não precisam dos homens e que diz aos homens que eles podem permanecer a vida inteira como adolescentes felizes e despreocupados.
Essa mensagem parece ter tido resultado especialmente evidente na Itália onde é facílimo encontrar homens que são a personificação do estereótipo consumista. O homem-criança efeminado é uma praga na Itália; meninos das mamães vaidosos, convencidos, superficiais e egoístas que vivem na casa dos pais quando já estão com trinta e quarenta anos de idade.

Outrora, o centro de vida dos italianos era a família; agora eles estão cada vez mais se divorciando ou se recusando a casar em primeiro lugar.
A jornalista italiana Rosaria Sgueglia escreve no Huffington Post que o ex-capitão do Costa Concordia é um daqueles homens italianos que estão à altura desse estereótipo ponto por ponto. Os italianos estão “furiosos”, escreveu ela, com “gente como o sr. Schettino que não fazem nada a não ser comprometer a imagem já danificada que o resto do mundo tem do povo italiano”.
“Diz-se que o homem italiano comum é narcisista, egomaníaco, covarde, egoísta, incapaz de seguir procedimentos básicos e incapaz de seguir as regras. Verdade ou não, é um estereótipo, um estereótipo que é fortemente comprovado pelos eventos trágicos mais recentes na Itália”.
Embora os italianos estejam descarregando sua fúria em Francesco Schettino por ser tudo o que eles odeiam em si mesmos, precisamos nos lembrar de que muitos países estavam representados na lista da tripulação do Costa Concordia. O desastre tem, por todos os lados, as impressões digitais de nossa cultura ocidental que está envenenada e morrendo.
Lendo as reportagens do Costa Concordia, não pude evitar reconhecer os resultados das novas prioridades de nossa sociedade. Muitos observadores fizeram a comparação com o desastre do Titanic. Cem anos atrás, os homens da primeira classe levantaram as mulheres e crianças da classe pobre e as colocaram nos botes salva-vidas tendo plena consciência de que estavam dando suas vidas. O capitão do Titanic, de acordo com os relatos, foi visto pela última vez segurando uma criança em seus braços buscando um jeito de salvá-la. Cem anos mais tarde, o que vemos é um oficial da guarda-costeira gritando para o “Capitão Covarde”: “Vada a bordo, cazzo!” que significa “Volte à bordo, caralho!”
Eis nosso admirável novo mundo sexualmente emancipado.

Tradução: www.juliosevero.com
Fonte: LifeSiteNews

4 comentários:

  1. Há muito de verdade no que a autora coloca, mas culpar o feminismo me parece simplificar demais a questão. Além do mais não foi o feminismo que deu origem à coisificação e degradação da mulher atual, foi a mídia, que é principalmente comandada por homens, e por grandes corporações que tem interesse no aspecto mercantilista da situação.
    Pode ser que os italianos estejam afeminados (teria de ir lá conferir), mas aqui no Brasil não é assim e creio que em outros países também não.
    A derrocada do casamento e da família é produto do individualismo e do excesso de consumismo que obriga as pessoas a passarem o dia fora de casa trabalhando e descuidando dos filhos.
    A emancipação sexual da mulher foi um avanço, contudo, como acontece sempre em se tratando de humanos, houve o exagero, saiu-se do 8 e pulou-se para o 80. Faz parte do jeito humano de evoluir, primeiro os extremos até chegar ao equilíbrio.
    Na realidade as feministas são muito poucas, a grande maioria das mulheres quer sim um homem forte que as proteja, isso, eu diria, faz parte da natureza feminina. O que as mulheres não querem é o homem covarde e brucutu que bate nelas.
    Não sei a que país ou países a autora se refere quanto a aspectos legais. Aqui não temos aborto legal e pensões alimentícias são pagas tanto pelo homem quanto pela mulher, dependendo dos rendimentos de cada um.
    Concordo com você que precisamos atualmente de valores maiores e sólidos se quisermos manter nossa sociedade e entendo a escolha do tema de seu blog. ambos temos um objetivo comum: contribuir para melhorar o ser humano. Então vamos fazer um trato: você senta o pau nos covarde e eu procuro expandir a consciência deles. Ok? rsrs
    abraços
    PS. Tentei encontrar você no Dihitt, mas não apareceu nenhum Gabriel Correia. Procure me adicionar como amiga que aí fica mais fácil eu encontrar suas postagens.

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  2. Realmente Atena, é nítido que a autora puxa a sardinha para sua brasa. O que realmente me chamou atenção foi a abordagem do tema covardia, que infelizmente por incrível que pareça na minha forma de pensar é um tema raro, apesar de urgente. Atena mais uma vez me surpreendo positivamente com você. É isso mesmo nossas intenções podem ser complementares. Eu até admito que miro um alvo menos elevado, coloco uma meta mais próxima para os homens. Em um caminho evolutivo temos que vencer etapas. ainda considero que não somos integralmente Homens. Nos perdemos pelo caminho na negação de nosso aspecto animal e o afa de ascensão espiritual. Precisamos retornar a nossa busca pela hombridade, para a partir dai podermos almejar abrigar um espirito altamente elevado.
    Trato aceito! só que eu vou precisar de uma forcinha, pois ninguém tá querendo me ouvir. Bem ter você como seguidora do meu blog já é um tremendo de um insentivo.
    Valeu Atena.

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  3. Caro Gabriel, eu devo dizer que nao concordo com a afirmacao de ninguem lhe queira dar ouvidos! Somos poucos, mas nao somos nenhum! rsrsrs A covardia abomina a qualquer um que tenha um resquicio de dignidade em si! E nesse sentido muitos hao de concordar com os seus principios de nao covardia! O problema eh alem de dessa degradacao do ser humano, estamos afundados em muitas outras, talvez tao terriveis quanto, o egoismo, a indiferenca arrogante, a prepotencia etc etc, sao outras mazelas que soh nos afastam e nos dao a sensacao de que somos muito poucos os que ainda acreditam ou esperam algo do proprio homem! Mesmo a colaboracao tem sido algo dificultoso, justamente por estarmos numa sociedade em que apenas a competicao parece fazer sentido!
    Grande abraco

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    1. Amigo anonimo, Quem ja tenha vasculhado um pouco o conteudo deste blog vai notar que minha mensagem busca condenar a covardia mas evoca a coragem. ela lida com uma dimensão fisica e outra espiritual. temos que ter consciencia que a dimensão fisica é de alguma forma limitada. Os valores aos quais voce se refere são aspectos de uma espiritualidade que podem se manifestar nesta dimensão, mas não se realizam plenamente, devido as proprias limitações da realidade fisca. Devemos cultiva-los em nosso espirito pois apostamos que o existir não se limita a dimensão fisica.
      Eu quero acreditar que a postura não covarde é uma atitude que tem um valor espiritual mas que pode se realizar plenamente nesta dimensão, dai eu achar que seja o valor mais adequado a nós, animais espiritualizados. Amigo anonimo eu costumo dizer que competição, violencia se tornam brincadeiras de criança se comparados as ações covardes. Reconheço que minha prosta pode ser ousada mais é essa e é nesse sentido que não encontro apoio, implemenatar uma comunidade regida pela não covardia. Eu até entendo a estranhesa que isso possa causar ma ninguem apareceu aqui ou em qualquer outro lugar para apresentar uma alternativa que pareça minimamente rasoavel ao que está ai e eu acho que precisameos de uma alternativa. Se não acha-se isso eu não me atreveria a estar propondo algo.
      Amigo muito obrigado pelo comentario. um grande abraço.

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A covardia tá comendo. Que bom que você vai comentar!