segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

MULHERES DE FIBRA...

                                                   *
Caso Amarildo: Justiça confirma que PMs torturaram e mataram vítima
Ajudante de pedreiro sumiu em julho de 2014, durante operação policial na UPP Rocinha

 Após quase dois anos, a Justiça do Rio confirmou que os policiais militares envolvidos no desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Rocinha foram condenados por tortura seguida de morte, ocultação de cadáver e fraude processual. Treze PMs, entre eles o major Edson Santos, comandante da UPP à época do sumiço de Amarildo, foram condenados.

Amarildo desapareceu na favela após ser levado por policiais militares para interrogatório na sede da UPP Rocinha, no fim da noite do dia 13 de julho de 2014. O major Edson foi condeado a 13 anos e sete meses de prisão. Já o tenente Luiz Felipe de Medeiros, considerado o orquestrador da morte de Amarildo junto com Santos, recebeu 10 anos e sete meses. Outros seis agentes estão presos e 25 respondem pelos crimes.

De acordo com os autos do processo, o pedreiro Amarildo de Souza teria sido levado à sede da UPP na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, supostamente com o objetivo de fornecer informações sobre o local em que uma facção criminosa guardaria armas e drogas. Segundo a acusação formulada pelo Ministério Público, ele não resistiu a uma sessão de torturas e morreu dentro da própria unidade.

                                       *

...E CORAGEM


“O sentimento melhor é de esperança, de mudança de comportamento com a truculência policial. Eu acho que o melhor é o seguinte: olha, todos são iguais perante a lei”
Carmem Eliza Bastos, promotora de justiça.

"nos deparamos com a covardia, a ilegalidade, o desvio de finalidade e abuso de poder exercidos pelos réus."
Daniella Alvares Prado, juiza de direito

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A covardia tá comendo. Que bom que você vai comentar!