domingo, 29 de janeiro de 2012

SEM COVARDIA VIOLÊNCIA PODE ATÉ SER ÚTIL


Academia recebe ex-presidiários, que dão um chega para lá no preconceito e passam a trabalhar como instrutores de luta

Por GLOBOESPORTE.COMRio de Janeiro
O passado não é motivo de orgulho, mas representa histórias de homens que deram a volta por cima. Caminhos que fizeram com que ex-presidiários saíssem da marginalidade para ingressar no boxe e nas artes marciais. É o que conta o Nativo

- Eu fui abandonado pelo meu pai, e minha mãe se suicidou. Fui ladrão com uns vinte (anos), e bandido com uns vinte e dois - afirmou.

A trajetória de Fábio Leão até ser preso não foi muito diferente.

- Com seis processos, quatro vezes fui parar dentro do sistema penitenciário por vários crimes diferentes. Cheguei a ser condenado a 17 anos de prisão - confirmou.

Fábio foi o primeiro ex-detento a trabalhar numa academia no Rio de Janeiro. Atualmente, dos 29 funcionários, seis foram presidiários. A ideia de usar o boxe e as artes marciais na recuperação de presos é a base do projeto "Lute pela Vida", idealizado pelo juiz Carlos Figueiredo, da Vara de Execuções Penais do Rio.

- Mas vai ensinar luta para condenado? Vai ensinar ele a lutar para bater no guarda? Não tenho a menor dúvida, e tenho visto resultados estatísticos disso, que os presos que começaram a desenvolver essa atividade nas unidades prisionais são presos de comportamento excepcional - lembrou o magistrado.

Ser preso, cumprir pena. É como ficar marcado. Que o diga o Gilberto.

- Realmente, a primeira sensação que você tem é, na verdade, como se você fosse um vivo que não está vivo, entendeu?
Sensação que persistia mesmo depois do fim da sentença. Fábio Leão até tentou retomar a vida em sociedade, mas esbarrou no preconceito de empresários.

-  (Passados) Três meses para assinar a minha carteira, eles viam que eu tinha passagem pelo sistema penal e falavam que não podiam me admitir - lembrou.

Mesmo do lado de fora, uma grade invisível os mantinham presos. Tudo o que eles pediam era uma porta aberta. E quando, finalmente, essa porta se abriu, eles se depararam com um ringue. A luta pela liberdade tinha sido vencida.

Assalto a mão armada, tráfico de drogas, clonagem de veículos. Não foi o currículo que pesou na contratação de Fábio Leão como instrutor de lutas. Foi a confiança de um homem. Gabriel Ribeiro, dono de academia, resolveu dar uma segunda chance àqueles semelhantes em busca de redenção..

- A sociedade precisa ver que tem pessoas que acreditam naquele que está lá em baixo, que possam dar a mão - disse Gabriel Ribeiro.

O que hoje acontece em apenas um presídio será levado para dez unidades. O que aconteceu com estes homens pode se repetir.

- Hoje eu tenho meu dinheiro, meu salário digno - contou Nativo.
Fábio Leão concorda com o companheiro de academia.
- Além da dignidade, nós ganhamos o respeito, a honra, o caráter.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

UFC, MMA e a NÃO COVARDIA.



Como podemos notar ultimamente alem de vivermos mergulhados na violência urbana, na violência social, na violência do transito, na violência dos noticiários, na violência dos videos games e dos filmes, agora temos a onda do UFC e MMA. Dá para notar que a violencia é algo muito presente nas nossas vidas. A atual onda do UFC e MMA com seus participantes sendo alçados a categoria de popstars, demonstra o quanto estamos longe de alcançar-mos um mundo livre da violência. Isso torna mais urgente a compreensão da mensagem que venho buscando divulgar neste blog. Quero convidar os organizadores,  participantes e entusiastas desta modalidade esportiva  a tomar conhecimento da CULTURA DA NÃO COVARDIA , que busquem pratica-la e divulga-la. Pois violência sem covardia é esporte, mais violência covarde e perversão, crime e pecado.
Neste caso viva os gladiadores do 3º Milênio e ABAIXO A COVARDIA.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A SUPREMA COVARDIA

     É com grande satisfação que reproduzo aqui no blog da CULTURA DA NÃO COVARDIA um texto
que esbarei na net quando pesquisava a palavra "covardia". Encontrei um site(www.polestrare.org) muito interessante  que traz
um texto que trata da covardia de forma bem idêntica a abordagem que eu procuro dar. Extrapola um pouco o universo que eu pretendo abordar mais é excelente. Vou buscar depois mais informações sobre sua autoria mais tive pressa em reproduzi-lo aqui.


A SUPREMA COVARDIA




"Não faça aos outros o que não queres que te façam”.
                                                                                                                                         Confúcio


O
s seres humanos são classificados como animais racionais, mas muitos não são dignos dessa classificação. De fato, alguns seres, ditos humanos, adotam comportamentos que superam a bestialidade até mesmo das mais traiçoeiras feras. É claro que o comportamento selvagem dos animais decorre de sua necessidade de matarem para sobreviver. Nenhum deles se compraz em fazer o mal. Todavia, isso não é verdade no que se refere aos seres humanos. A triste realidade é que não são poucos os que se encontram nos estágios primários da evolução.

A covardia é filha da insensibilidade pelo sofrimento alheio e do egoísmo, arquiteto das muralhas que erguemos para assegurar a inviolabilidade de nosso bem estar e para impedir que descortinemos o sofrimento que pode ser causado por algumas de  nossas ações em busca desse mesmo bem estar, quando ele é obtido às expensas do bem estar de outros.

A covardia somente é possível de ser posta em prática quando se detém a parcela de poder por ela exigida. Constitui um dos instrumentos empregados por Deus para mensurar o nosso comportamento. É Deus quem nos possibilita sermos covardes,  já que todo o Poder nos é dado por ele e a covardia disso depende, pois ela é, na essência, o mau uso dos diferenciais de Poder. A covardia exige que utilizemos Poder para produzirmos o torpe efeito desejado. Porém, sendo Deus onipresente, é a sua observação de como usamos o Poder por ele a nós concedido que baliza nossa ascensão na escada evolutiva onde todos os seres humanos tentam galgar mais um degrau. Os mais covardes estacionam nessa ascensão.

Diversos tipos de covardia podem ser identificados numa gradação decrescente que revela o grau de desvio comportamental de determinado indivíduo em relação aos padrões tidos por esta sociedade como adequados. É importante que tenhamos em mente que o que se considera ação covarde em determinados grupos sociais pode ser considerado como coisa normal em outros. A covardia é fortemente influenciada pelos usos e costumes, pela política local e pelos interesses dominantes. A época histórica e a tecnologia disponível também exercem influência sobre o que se considera ato covarde ou não. Mas é a evolução espiritual a grande responsável pela presença ou ausência desses atos. É ela que, num extremo, faz prevalecer a atuação do instinto de conservação ou dos caprichos criminosos dos indivíduos e, no outro, favorece o espírito da renúncia, grande bálsamo que extingue as ações covardes.
A covardia pode ser medida, como já dito, pelo diferencial de Poder existente entre quem pratica e quem sofre o ato covarde. Assim, uma ação criminosa pode não ser covarde, caso quem a pratique tenha igual ou menor poder que a vítima. Porém, isso dificilmente ocorre, pois o poder que mensura esses atos não é o poder real dos seres humanos, mas o poder do qual dispõem no instante considerado. Dessa forma, espetar um leão com uma lança tanto pode ser considerado como covardia ou como ação meritória. Tudo depende das circunstâncias. Caso o leão estivesse enjaulado, isso seria uma covardia. Caso estivesse para matar outro ser vivo...
Isso mostra a dificuldade de julgarmos as ações covardes, já que apenas o pleno conhecimento de todos os fatores relacionados a determinado evento nos permitiria qualificá-lo como ação covarde. Um dos aspectos que melhor possibilita diferenciar os atos, qualificando-os ou não como covardia, é a inaceitabilidade de não executá-los imediatamente, ou seja, o apelo do  instinto de conservação.  A inexistência de alternativa a determinada ação sob risco de extermínio, por si só, justifica o uso de força superior contra seres mais fracos. É o caso do extermínio dos vírus, bactérias, vermes etc, que possam ameaçar vidas humanas. A própria lei consagra o direito à legítima defesa, justificando, inclusive, o homicídio, desde que tenha sido empregada apenas a força necessária e suficiente para resguardar a incolumidade daquele contra o qual se intentava praticar ato agressivo.
As guerras constituem outro terrível exemplo da “justificativa” legal de atos covardes. Aí as coisas se dificultam ainda mais, ingressando numa zona cinzenta na qual só mesmo Deus pode discernir e julgar as motivações envolvidas.  Constituiriam os milhões de mortes e de ferimentos evitados com o bombardeio de Hiroshima e Nagazaki justificativa para a imolação daquelas milhares de pessoas? Essa terrível questão revela a demência da conflagração militar entre Nações, monstruosa filha do egoísmo e do ódio vingativo e preconceituoso que, até nossos dias, tem pautado as relações internacionais.
A covardia convive com os hipócritas seres humanos. Quem visitar um matadouro ou um abatedouro ou presenciar a morte de uma baleia, certamente, compreenderá essa assertiva... Mas, a justificativa da necessidade de obtenção de proteínas, como se não fosse possível obtê-las de outra forma, oferece à grande maioria dos seres ditos humanos uma desculpa de bom grado logo aceita e suas mentes, rapidamente, esquecem o sofrimento daqueles pobres animais, ditos irracionais.
Considerando-se que apenas dois bilhões de habitantes do planeta conseguirão se alimentar com 250 g de cadáveres de animais por refeição (um terço da população planetária) e que a média de peso dos animais abatidos é de 100 kg de carne aproveitável, torna-se necessário abater cerca de DEZ MILHÕES de aves, peixes e cabeças de gado - DIARIAMENTE! Todos parecem fazer força para ignorar o fato de que cerca de quatro bilhões de seres humanos não conseguem comer carne, mas sobrevivem...
Todavia, as piores covardias são as que se originam dos caprichos, das vaidades e dos preconceitos. São os atos totalmente dispensáveis, praticados tão somente por indivíduos de pouca evolução espiritual. O pior é que muitas dessas ações, apesar de extremamente covardes, ou seja, praticadas contra seres que não possuem qualquer capacidade de reação, por mero capricho, tornaram-se covardemente costumeiras, a ponto de serem aceitas pela sociedade como coisa normal. Esse é o caso que considero como sendo a suprema covardia: prender pássaros em gaiolas. Isso equivale a amarrar uma pessoa em uma cadeira e mantê-la assim durante toda a sua vida!
Ah! Se os humanos pudessem traduzir o canto das aves aprisionadas...
Mas, cativar pássaros a poucos impressiona. Não são muitos os que se dão conta de que, enquanto a Lei do Amor for ignorada a ponto de crianças possuírem atiradeiras e alçapões e seus pais também acharem isto normal, certamente, Deus não permitirá que cessem as mazelas que assolam este atrasado planeta, pois tal comportamento constitui, na verdade, mais um indicador dentre os que traduzem a duração do caminho de provas a que os humanos ainda serão  submetidos, até que possam assimilar a essência do mais desinteressado amor, que é o que os faz tratar com bondade aos seres inferiores da escala evolutiva, sempre que o instinto de conservação assim  lhes permite.
ibatan

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O MUNDO PRECISA DE HOMENS DE VERDADE.


Pedreiro enfrenta enxurrada e salva uma família inteira em 


Minas Gerais



     Este blog quer prestar uma homenagem e enaltecer o feito de Charles da Silva, que dá demonstração de VERDADEIRA CORAGEM ao ariscar sua vida, para prestar socorro a irmãos em perigo. Por mais que a vida no medo não nos permita compreender com clareza a vida dos Homens só tem sentido se vivida desta forma. Não temos alternativa ou vivemos como Homens ou não existirá futuro para nós.
   Parabéns Charles da Silva é nessa hora que se revela um Homem de verdade. Deus te guarda e Jesus te acompanha, por todo sempre irmão.