As forças curdas retomaram nesta sexta-feira (13) a cidade de Sinjar, no Iraque, das mãos da milícia radical Estado Islâmico (EI)
O presidente do Curdistão iraquiano, Massoud Barzani disse que a libertação de Sinjar terá um grande impacto na libertação de Mossul", disse Barzani em uma coletiva de imprensa. Mossul é a autodeclarada capital do califado do EI no Iraque.
Com o apoio de bombardeios liderados pelos Estados Unidos, soldados peshmerga (nome das tropas curdas) entraram na cidade sem enfrentar grande resistência dos combatentes do EI. A operação de retomada foi deflagrada nesta quinta-feira (12).
"Ninguém estava lutando de volta. Eles posicionaram alguns explosivos improvisados e alguns atiradores, mas não houve combates", disse o comandante peshmerga Ghazi Ali.
Ainda assim, as autoridades curdas e americanas alertaram ser cedo para cantar vitória, pois o EI pode estar preparando uma contraofensiva.
"Não posso dizer que a operação está concluída porque ainda há ameaças em Sinjar", disse Ali, referindo-se à possibilidade de haver ataques suicidas, emboscadas e bombas escondidas.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, disse nesta sexta-feira, durante visita a Túnis, que "ainda há alguns combatentes do EI entrincheirados", mas que está "absolutamente confiante de que Sinjar será liberada nos póximos dias".
A localização da cidade é estratégica para a circulação de material e de pessoas entre o Iraque e Síria, e sua retomada representa um duro revés para o EI.
Sinjar, tomada pelo EI em agosto de 2014, foi palco de diversas atrocidades cometidas por milicianos contra a minoria religiosa yazidi, de língua curda, que vive na cidade.
Nesta sexta-feira (13), os EUA anunciaram terem lançado um ataque com drones na Síria contra o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como "Jihadi John", conhecido carrasco do EI. Sua morte não foi oficialmente confirmada.
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