O grande ideal em sociedade é a superação da opressão do homem pelo homem. É criar uma nova sociedade baseada em cooperação. Por mais que a sociedade se esforce por atingir este ideal, sabemos que é uma meta ainda muito distante e mesmo assim não podemos afirmar com certeza que estamos realmente progredindo, visto que o que temos hoje são relações baseados em alienação, individualismo e consumismo, coisas distantes do ideal de cooperação que se baseia na consciência da interdependência mutua, que cria e consolida os laços fraternais.
Na forma tradicional de entender a opressão, acabamos por priorizar a força do poder econômico, como a grande força opressora no mundo. Mas a verdade é que o poder econômico por si só, não é capaz de manter o atual sistema perverso. Este poder ainda precisa se converter em violência covarde, para intimidar os mais resistentes e ao mesmo tempo deixar um alerta aos demais que pensem desafiar o sistema. Seria infinitamente mais simples se apenas tivéssemos que resistir a sedução do dinheiro.
A violência pura é algo para se evitar, trás dor e sofrimento, mas a violência sem o ingrediente da covardia, não se presta a manutenção do esquema de opressão. A opressão necessita da intimidação do terror, que só a violência covarde pode proporcionar. A violência sem covardia é o duelo do passado, o esporte violento de hoje, que muito dificilmente invade a vida do indivíduo pacífico.
A violência pura é algo para se evitar, trás dor e sofrimento, mas a violência sem o ingrediente da covardia, não se presta a manutenção do esquema de opressão. A opressão necessita da intimidação do terror, que só a violência covarde pode proporcionar. A violência sem covardia é o duelo do passado, o esporte violento de hoje, que muito dificilmente invade a vida do indivíduo pacífico.
A pratica da opressão pela covardia, claro, já foi muito mais explicita em tempos passados e o homem imaginou que a sociedade moderna iria erradicá-la quase que por completo. Mas o tempo foi passando e a violencia covarde continua mais viva do que nunca nos tempos atuais. Hoje os indivíduos com mais dificuldades ou com mais resistência a se enquadrar ao sistema são lançados em regiões periféricas e expostos a violência covarde ou vitimados de forma direta por agentes do sistema , renovando o ciclo de intimidação e acirrando a competição desesperada por ascensão social, eternizando o atual esquema perverso.
A CULTURA DA NÃO COVARDIA nasce justamente desta constatação e sugere um olhar mais atento sobre esse fenômeno. Acredita na indução de uma cultura que repudie fortemente a violência covarde e a reconheça como: O instrumento máximo dos perversos ,que serve exclusivamente ao mal.
Por não exigir do homem nada além de que, assuma de fato uma postura de verdadeira coragem, reconhecendo suas fraquezas e imperfeições, mas sem por isso, abrir mão de sua hombridade no cotidiano da vida. A Cultura da não covardia vislumbra por esse caminho, uma alternativa que possa nos conduzir a um mundo qualitativamente muito superior. Dentro de um prazo perceptível de tempo, a medida que os indivíduos propensos a viver da exploração do outro e seus cúmplices, os falsos valentes que só se lançam contra os mais fracos, fiquem sem seu trunfo, a violência covarde, inibidos nos seus atos por relações mais francas, onde cada iniciativa pessoal, vai exigir mais de verdadeira coragem e de verdadeiro compromisso diante do outro.
Por não exigir do homem nada além de que, assuma de fato uma postura de verdadeira coragem, reconhecendo suas fraquezas e imperfeições, mas sem por isso, abrir mão de sua hombridade no cotidiano da vida. A Cultura da não covardia vislumbra por esse caminho, uma alternativa que possa nos conduzir a um mundo qualitativamente muito superior. Dentro de um prazo perceptível de tempo, a medida que os indivíduos propensos a viver da exploração do outro e seus cúmplices, os falsos valentes que só se lançam contra os mais fracos, fiquem sem seu trunfo, a violência covarde, inibidos nos seus atos por relações mais francas, onde cada iniciativa pessoal, vai exigir mais de verdadeira coragem e de verdadeiro compromisso diante do outro.
O constrangedor reconhecimento de que a covardia é o maior ingrediente na construção da nossa atual modelo de civilização, pode ser algo original, mas a proposta da CULTURA DA NÃO COVARDIA é o resgate de um antigo ideal humano, a hombridade. Iludido, pensando já estar próximo de alcançar um alto grau de civilidade, onde indivíduos frágeis de modos refinados e delicados viveriam uma vida contemplativa liberta de toda forma de agressividade, o homem negligenciou sua hombridade, o que acabou criando um terreno ainda mais fértil para os covardes violentos. A evidencia disto, é perceber que nossas instituições, ditas modernas e democráticas, ainda conservam, quando não aumentam, seus esquemas mafiosos e não se enganem, mafia é mafia, quando não vai pela corrupção vai vela violência covarde. A sofisticação dos modernos e disseminados esquemas mafiosos, criam um ar de normalidade, mas quando ameaçados em seus negócios e interesses, não tendo alternativa, libertam sua natureza covarde. Uma sociedade que se pretende verdadeiramente moderna não pode viver eternamente da condenação dos justos e do martírio dos heróis, é como se estivéssemos a milhares de anos trabalhando pela extinção do Homem de valor e premiando os covardes.
Até quando?
Até quando?
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